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Transporte de cargas sofre queda de 30% no Amazonas




Data: 15/11/2016



MANAUS - Como um ‘efeito cascata’, a redução produtiva do Polo Industrial de Manaus (PIM) afeta o segmento de transporte de carga e de fretamento da capital. Como alternativas frente à baixa demanda, empresas optam pela atuação em atividades secundárias e decidem dar uma pausa nos investimentos até então projetados para este ano.

 

Segundo a Federação das Empresas de Logística, Transportes e Agenciamento de Cargas da Amazônia (Fetramaz), há sete meses, a categoria amarga prejuízos mensais estimados em 30% do faturamento. Enquanto o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Especial, Fretamento e Turismo (SindEspecial) registrou de outubro de 2015 a maio deste ano perdas estimadas em 35% sobre a arrecadação.

 

De acordo com o primeiro tesoureiro da Fetramaz, Raimundo Augusto Araújo, das mais de 400 transportadoras existentes em Manaus apenas 78 estão atuando no transporte de cargas, regularmente. As demais, segundo ele, migraram para outros serviços, chamados de secundários. Nesta classificação estão inclusos o planejamento, a logística, dentre outras atividades.

 

Araújo também informa que até o último ano, a média mensal do fluxo de carretas era de 300 veículos, entre chegada e saída de cargas. Hoje, a média é de 120 carretas efetuando o transporte. “Por conta da menor produtividade do PIM as transportadoras atuam com deficiência, trabalhando no vermelho. As despesas são maiores do que a receita e isso é preocupante. Os empresários estão se reunindo para discutir alternativas e pensar como os custos podem ser minimizados. Há empresas que pensam em vender equipamentos, por exemplo. Tudo, antes de pensar em demissão”, disse. “O segmento amarga prejuízos mensais estimados em 30% do faturamento, desde dezembro de 2015”, completou.

 

Além do setor de transporte de cargas, as empresas de transporte especial, fretamento e turismo, no qual, estão inclusas as empresas que prestam serviço às fábricas do polo industrial, também sofrem com o chamado ‘efeito cascata’. Devido à queda produtiva, houve elevado índice de demissões e logo, a dispensa dos serviços de rotas. Algumas indústrias adotaram o valetransporte para o deslocamento dos funcionários.

 

Segundo o presidente do SindEspecial (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Especial, Fretamento e Turismo), William Enock Sousa, devido à crise que atinge o setor industrial da capital, o sindicato homologou, entre outubro de 2015 a maio deste ano, 800 demissões. Ele afirma que a cada 40 pessoas demitidas das fábricas, um colaborador do fretamento, que é o motorista, é demitido. Até 2015 o setor contava com 4 mil trabalhadores, número que atualmente está reduzido em 50%. “O transporte de fretamento é calculado entre 17 e 40 pessoas, que vão do micro-ônibus ao ônibus. Se a fábrica demite o número de lotação máxima do ônibus, o condutor do veículo também é dispensado. É um efeito cascata. Tem empresa que chegou a perder 50% do quadro de motoristas”, informou.

 

Sousa comenta que até o momento, 15 empresas de pequeno porte, que contavam com cerca de 20 funcionários, fecharam as portas devido ao cancelamento de contrato, ocasião em que a indústria decidiu disponibilizar vale-transporte ao trabalhador e dispensar a empresa que fornecia Como um ‘efeito cascata’, a redução produtiva do PIM (Polo Industrial de Manaus) afeta o segmento de transporte de carga e de fretamento da capital.

 

Como alternativas frente à baixa demanda, empresas optam pela atuação em atividades secundárias e decidem dar uma pausa nos investimentos até então projetados para este ano. Segundo a Fetramaz (Federação das Empresas de Logística, Transportes e Agenciamento de Cargas da Amazônia), há sete meses, a categoria amarga prejuízos mensais estimados em 30% do faturamento. Enquanto o SindEspecial (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Especial, Fretamento e Turismo) registrou de outubro de 2015 a maio deste ano perdas estimadas em 35% sobre a arrecadação.

 

De acordo com o primeiro tesoureiro da Fetramaz, Raimundo Augusto Araújo, das mais de 400 transportadoras existentes em Manaus apenas 78 estão atuandono transporte de cargas, regularmente. As demais, segundo ele, migraram para outros serviços, chamados de secundários. Nesta classificação estão inclusos o planejamento, a logística, dentre outras atividades.

 

Araújo também informa que até o último ano, a média mensal do fluxo de carretas era de 300 veículos, entre chegada e saída de cargas. Hoje, a média é de 120 carretas efetuando o transporte. “Por conta da menor produtividade do PIM as transportadoras atuam com deficiência, trabalhando no vermelho. As despesas são maiores do que a receita e isso é preocupante. Os empresários estão se reunindo para discutir alternativas e pensar como os custos podem ser minimizados. Há empresas que pensam em vender equipamentos, por exemplo. Tudo, antes de pensar em demissão”, disse. “O segmento amarga prejuízos mensais estimados em 30% do faturamento, desde dezembro de 2015”, completou.

 

Além do setor de transporte de cargas, as empresas de transporte especial, fretamento e turismo, no qual, estão inclusas as empresas que prestam serviço às fábricas do polo industrial, também sofrem com o chamado ‘efeito cascata’. Devido à queda produtiva, houve elevado índice de demissões e logo, a dispensa dos serviços de rotas. Algumas indústrias adotaram o vale transporte para o deslocamento dos funcionários.

 

Segundo o presidente do SindEspecial (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Especial, Fretamento e Turismo), William Enock Sousa, devido à crise que atinge o setor industrial da capital, o sindicato homologou, entre outubro de 2015 a maio deste ano, 800 demissões. Ele afirma que a cada 40 pessoas demitidas das fábricas, um colaborador do fretamento, que é o motorista, é demitido. Até 2015 o setor contava com 4 mil trabalhadores, número que atualmente está reduzido em 50%. “O transporte de fretamento é calculado entre 17 e 40 pessoas, que vão do micro-ônibus ao ônibus. Se a fábrica demite o número de lotação máxima do ônibus, o condutor do veículo também é dispensado. É um efeito cascata. Tem empresa que chegou a perder 50% do quadro de motoristas”, informou.

 

Sousa comenta que até o momento, 15 empresas de pequeno porte, que contavam com cerca de 20 funcionários, fecharam as portas devido ao cancelamento de contrato, ocasião em que a indústria decidiu disponibilizar vale-transporte ao trabalhador e dispensar a empresa que forneciaa rota. “Alguns empresários decidiram suspender os investimentos para este ano. Nenhuma empresa comprou carros novos, nem mesmo ônibus. Em outros anos, o investimento chegava à compra de até um mil novos ônibus. As frotas estão sendo mantidas e os investimentos destinados às outras prioridades”, destacou.

 

Fonte: Portal Amazonia


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